OSNY
MATTANÓ JÚNIOR
NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS
PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS
OS
DESENCADEANTES CRIARAM O UNIVERSO, A VIDA E A MENTE!
02/08/2017
OS DESENCADEANTES CRIARAM O
UNIVERSO, A VIDA E A MENTE!
Prof.
Pesq. Osny Mattanó Júnior
Vivemos dando importância para Um Mundo Que
Não Existe, ele, o mundo encoberto, o mundo privado, o inconsciente, a
consciência, os pensamentos, as ilusões, as mentiras, os devaneios, as
falsidades ideológicas, as crises ideológicas, as ideologias que aceitamos, o
pré-consciente, o subconsciente, as conclusões, as hipóteses e as deduções, as induções, etc.,
todos estes fenômenos encobertos não existem pois só acontecem ou só existem
devido a existência do nosso cérebro, do nosso organismo, do nosso corpo e
mente que se interagem e produzem estes fenômenos alterando o meio ambiente e
ao próprio organismo, inclusive o Universo, portanto enquanto houver cérebro e
mente haverá manipulação da realidade e haverá realidade que é justamente
produto da mente e do cérebro e não de qualquer outro fenômeno. Conclui-se que
pela embriogênese o nosso cérebro e mente pode ser capaz de produzir a alma ou
o espírito, objeto capaz de levar para outra dimensão a experiência e a
história de vida de cada indivíduo, entretanto não se pode afirmar se a alma já
não existia antes do corpo, do cérebro e da mente, ou seja, se formou-se na
Criação, na programação do Universo, no ¨big-bang¨, parece-me feliz pensar
isto, que a alma e o espírito também têm seu nascimento na Criação do Universo!
Assim parece-me possível pensar que a realidade da Criação é uma e a realidade
do organismo com seu corpo, cérebro e mente pode ser outra, pois varia de
espécie para espécie, devido a adaptação fisiológica, morfológica,
comportamental, contextual e funcional, ou seja, a adaptação fisiológica é
capaz de ditar diferenças fisiológicas entre os seres vivos, a adaptação
morfológica é capaz de ditar diferenças morfológicas ou na forma deles, a
adaptação comportamental é capaz de ditar diferenças comportamentais
individuais e sociais, a adaptação contextual é capaz de ditar diferenças entre
os seres vivos nos mesmos contextos, e a adaptação funcional é capaz de ditar
diferenças na leitura funcional comportamental entre os indivíduos, ou seja,
entre o estímulo, a resposta e a consequência. Deste modo deslumbramos Um Mundo
Que Não Existe através do corpo, cérebro e mente evoluídos e não através da
Criação. Tudo o que pensamos e acreditamos através da mente e do nosso cérebro
não existe igualmente de indivíduo para indivíduo, outra prova é o Episódio
Verbal Incompleto e o Episódio Verbal Completo, praticamente só fazemos o
Episódio Verbal Incompleto pois não compreendemos todos os significados,
sentidos, conceitos, contextos e funcionalidades da linguagem e da comunicação,
inclusive os pressupostos e os subentendidos, revelando que nos relacionamos
através de Um Mundo Que Não Existe!
Porém foram os desencadeantes que criaram o universo,a vida e a mente, pois o universo, a vida e a
mente não existem pois são impossíveis de se autocriarem, de se autogerarem,
dependem de desencadeantes. Os desencadeantes criaram o universo, a
vida e a mente.
HIDRATAÇÃO.
O corpo humano
perde por dia cerca de 600 ml de água através da respiração, do suor e idas à
casa de banho, pelo que é muito importante repor esta quantidade de água
bebendo 8 a 10 copos de água natural (em média) diariamente, valor este que
pode variar consoante o grupo populacional de que se trate.
Entre
as consequências da desidratação,
encontram-se o cansaço, pele seca, acidez no estômago, gastrite, colite, prisão
de ventre, infecções urinárias, artrite, mucosas secas, dores de cabeça,
diminuição do desejo sexual e mesmo depressão.
Pelo contrário, o excesso de água também é nocivo
porque pode danificar a função renal provocando inchaço do organismo, perda de
vitaminas, minerais e fibras, provocando desnutrição ou anemia e uma diminuição
dos níveis de glicose no sangue, causando diabetes (o tomar água em demasia
também está associado a problemas como a anorexia e bulimia).
Crianças
É
muito importante que tanto bebês como crianças estejam sempre bem hidratados,
especialmente nos períodos em que possam estar doentes, épocas de muito calor e
quando brincam ou têm muita atividade física. Isto é uma condição indispensável
ao seu bom crescimento, para a melhoria do seu desempenho e concentração e
ainda para outros processos de aprendizagem.
Mulheres grávidas
Durante toda a gravidez a água tem uma
importância vital, não só para a mãe, como também para o bebê porque beber
líquidos constantemente renova o líquido amniótico (que é o meio ambiente do
bebê). Além disso, a desidratação afecta
a composição do leite da mãe e o seu estado anímico.
Idosos
Com
o passar do tempo, o corpo de um adulto perde a capacidade para detectar a
sede, pelo que devem hidratar-se de forma continua ao longo do dia,
particularmente a partir dos 60 anos e durante o envelhecimento, de forma a
evitar problemas maiores de saúde. A hidratação para os idosos quando reeducada
e controlada por cuidadores ajuda a combater a confusão mental e suas
consequências.
Vemos que a hidratação deve fazer parte
do nosso dia a dia como regra básica de comportamento, inclusive de relações
sociais e de descobertas psicológicas como as do inconsciente, dos arquétipos,
do estilo de vida, da gestalt, da aprendizagem, da escolaridade, do trabalho,
da adaptação, dos fenômenos, da existência e das essências, dos ritos e
discursos, da psicohigiene, da auto-atualização, da auto-realização, da
linguagem, etc. A hidratação é influenciada e pode ser determinada por estes
eventos psicológicos e comportamentais e/ou sociais, alterando seu hábito e sua
predisposição para a ingestão de líquidos, inclusive de água na quantidade
recomendada diariamente para cada organismo, modelando assim o comportamento de
cada indivíduo até mesmo em grupos de indivíduos que podem ritualizar a
ingestão de líquidos como os alcoólicos e os refrigerantes, por exemplo. A
Psicologia deve estudar o comportamento e os processos psíquicos e sociais que
estão envoltos no processo da hidratação individual e coletiva para que otimize
suas regras e descortine seus contextos e suas funcionalidades, a fim de que
haja adaptação as adversidades do meio ambiente e evolução bio-psico-social.
A evolução encara as diferenças que existem no mundo como
elementos do seu próprio mundo, como entropia e neguentropia ou organização e
reorganização.
Qualquer diferença que existe no mundo, no planeta Terra ou
no Universo se esgota na Criação, no momento exato da Criação, onde éramos
todos a mesma matéria, a mesma energia, o mesmo poder, a mesma revelação, o
mesmo amor, a mesma vida, a mesma construção por se fazer que se faz de forma
programada e universal.
Nossas diferenças podem traduzir como somos diferentes para
o Universo com nossas crises de poder, de violência, de conflitos, de abuso e
de exploração, de guerras e barbáries, de holocaustos, de aversão ou medo, por
exemplo, aos extraterrestres que não são mais nada do que outras formas de vida
como as do planeta Terra, apenas com outros padrões de comportamentos devido a
evolução, e se nós também formos extraterrestres? Se nossa vida ter origem no
Universo e não no planeta Terra? Se viemos em ¨pedras do espaço¨? Será que os
planetas tem autonomia para gerarem vida? Ou as formas de vida vem do espaço?
Até que ponto as colisões de meteoros, meteoritos e asteroides ou cometas são
um problema? Se forem capazes de gerar e levar a vida para os planetas através
do Universo! Se essas ¨pedras do espaço¨ são capazes de gerar e organizar
indivíduos e sociedades, suas economias e suas diferenças. A vida inteligente é
a que mais contém diferenças e uma das mais problemáticas é a diferença entre
pobres e ricos.
A diferença entre pobres e ricos é semelhante a diferença
entre indivíduos inseguros e seguros, doentes e sadios, abusados ou explorados
e protegidos, traficados e acolhidos, etc..
Os indivíduos inseguros expõem-se em acidentes, tragédias,
catástrofes, horrores, holocaustos, guerras e conflitos, ou seja, em situações
onde há problemas, lutas e violência, sentem dor e o medo intensamente. Os
indivíduos seguros expõem-se em suas moradias e locais de trabalho e de
educação, de convivência, sentem amor e a coragem intensamente.
Os indivíduos doentes expõem-se acentuadamente em hospitais,
casas de saúde, postos e consultórios médicos, sentem dor e medo. Os indivíduos
sadios expõem-se em qualquer ambiente fazendo prevalecer o amor e a segurança.
Os indivíduos abusados ou explorados expõem-se
acentuadamente onde essas contingências prevalecem e dominam o meio ambiente e
os comportamentos dos indivíduos, sentem medo, ódio, raiva, humilhação e
vergonha. Os indivíduos protegidos expõem-se em qualquer ambiente e sentem amor
e segurança.
Os indivíduos traficados expõem-se mais nas periferias e nas
camadas mais excluídas e pobres das cidades, sentem medo, raiva, ódio, vergonha
e humilhação. E os indivíduos acolhidos expõem-se mais quando são recebidos,
seja qual forem suas origens, sentem amor e gratidão.
Os pobres são aqueles que nada ganham ou muito pouco ganham
por suas atividades como o trabalho e que muito pouco possuem; outros grupos de
seres humanos que retiram muito pouco pelo seu trabalho são os inseguros, os
doentes, os abusados ou explorados e os traficados, geralmente como os pobres,
sentem medo.
Os ricos são aqueles que muito ganham por suas atividades
como o trabalho e que muito possuem; outros grupos de seres humanos que muito
ganham pelo seu trabalho são os seguros, os sadios, os protegidos e os
acolhidos, geralmente como os ricos, sentem amor.
Vemos que pessoas mal sucedidas geralmente sentem medo e que
pessoas de sucesso geralmente sentem amor.
Para uma boa distribuição de riquezas, vemos que precisamos
aumentar o amor através de uma educação para o
sucesso dos indivíduos e grupos de indivíduos, otimizando a economia.
Notadamente compreendemos que os excluídos e os
discriminados, tanto faz se pobres ou ricos, são aqueles que estão justamente a
margem da sociedade e que não se agregaram ao convívio social, são, assim,
geralmente carentes.
Os carentes são geralmente consequência de relações onde os
excluímos ou os discriminamos por motivos como pobreza, status quo, riqueza,
educação, trabalho, classe social, renda, moradia, bens, família, saúde. O ser
humano adota e é repleto de diferenças! Devemos saber contextualiza-las para
nos adaptarmos ao meio ambiente!
Por causa de diferenças já a partir de 1995 comecei a ter
ideias sobre a pulsão auditiva com a finalidade de estudar a linguagem, a
alfabetização, a violência, a pedofilia, a exploração, o abuso sexual, a
sexualidade, os transtornos sexuais, o terror, o genocídio, o holocausto, a
guerra, o conflito, a lavagem cerebral, a paz, a política, a sociedade, a história,
as culturas, as artes, as religiões, a justiça, a cidadania, o que cada pessoa
no mundo faz pela cidadania no mundo e no seu país, e tentar tornar o mundo
mais Santo! Estudar estes problemas é
como estudar a inflação pelo economista, o infarto pelo médico, a paralisia
motora pelo fisioterapeuta, o veneno
pelo médico, a divida pelo advogado, etc., um novo enfoque a fim de ampliar
nossos conhecimentos e experiências, nosso saber! Esse é o direito, o dever, a
obrigação e o privilégio do licenciado e bacharel em Psicologia. Todo o meu trabalho especulativo tem esta
finalidade e objetivo, criar conhecimento e saber!
Diminuir as diferenças entre pobres e ricos implica em
combater o tráfico de drogas, de pessoas e de escravos. Especulo que para
erradicar o tráfico de drogas, de pessoas e de escravos devemos nos educar e
confiar na educação e nos bons exemplos mesmo que as coisas e contingências
fiquem adversas pois elas mudam e acabam ficando favoráveis e se tornam
reproduzíveis e mantidas pelos dominantes e poderosos, pois trazem ganhos e
valores para as pessoas, famílias e para a humanidade.
O tráfico de drogas só se mantêm devido a economia, cultura
e inteligência naturalística que excita o homem a colher, consumir e plantar
plantas e ervas com valor alucinógeno. O homem aprendeu a usá-las talvez para
combater a fome, a dor, e até a solidão, para ritualizar processos sociais de
iniciação e de passagem, quando percebeu o que eram capazes de produzir, hoje
também produzem poder, dinheiro, sexo, arte, violência, prisão, loucura,
incapacidade, liberdade, doenças e morte. A inteligência naturalística deve ser
trabalhada para erradicarmos o tráfico de drogas. Talvez poderíamos evoluir ou
até morrer? Se descobríssemos que precisamos das drogas para viver!? É uma
questão de história e bio-psico-social, filosófica, e não apenas de
dependência?! Nosso organismo responderia como?
Assim sabemos que o drogado tem seu ritual solitário ou em
grupo para a aquisição e consumo de drogas, que o indivíduo traficado tem seu
ritual de dependência psicológica como pessoa e escravo para com seu traficante
e usuário, em todos os casos, os tráficos envolvem dependência e desvalorização
pessoal e social, psíquica e emocional. Devemos trabalhar para revalorizar o
indivíduo e o grupo, a família, psíquica, emocional e socialmente estimulando
suas habilidades e potencialidades em paralelo com o trabalho psicoterapêutico
e a psicohigiene institucional de modo que resignifique sua vida mental e
comportamental, compreendendo a si mesmo, aos outros e aos grupos sociais donde
vieram o tráfico, levando-o a perceber que os grupos podem levá-lo a educação e
ao trabalho, a cidadania e não a marginalidade.
Deste modo podemos juntamente com as ações das
Secretarias de Segurança e de Trabalho,
Saúde, Assistência Social, Educação, Justiça de cada Estado e as Igrejas e as
organizações diminuir ou mesmo combater, a ponto de erradicar, o tráfico, seja
ele, de drogas, de pessoas ou de escravos.
A partir da produção da linguagem o ser humano produziu uma
língua que se dividiu e se diferenciou em diversas línguas devido aos erros de
interpretação, aos erros de interpretação dos significados, sentidos e
conceitos, contextos e de funcionalidade, desde o início de sua evolução e
história.
O homem evoluiu com o uso de instrumentos que alavancaram
suas tecnologias que por sua vez evocaram descobertas e a invenção das
energias. Sobre as tecnologias, o homem, torna-se dependente delas desde a
concepção até o nascimento e até a sua morte. As tecnologias transformam o
homem natural num homem tecnológico, alterando sua vida, bio-psico-social,
filosófica e espiritual, através de agentes químicos, farmacológicos,
instrumentais, tecnológicos, contingenciais, relacionais, filosóficos e
especulativos, e da fé, através da tecnologia o homem tecnológico é diferente
do homem natural.
E é através da energia que as tecnologias adquirem poder,
poder de uso e para uso, para manipulação, reprodução e transformação
bio-psico-social, filosófica e espiritual, e mais ainda, matemática, química,
física, artística e operária. A tecnologia passa a ter sentido, a ter um
significado através das tecnologias que a conceituam levando o homem a
experiências culminantes, extasiantes, deslumbrantes, maravilhosas, de deleite
intenso, de conforto, de relaxamento, entreterimento e de descanso. A energia
passa a fazer parte do desenvolvimento psíquico do indivíduo.
Fases da Energia:
Antes do nascimento:
energia embrionária passiva
0 – 2 anos: energia de
urubórus
2 – 4 anos: energia
matriarcal
4 – 6 anos: energia
patriarcal
6 – 9 anos: energia de
alteridade
9 – 12 anos: energia
cósmica inicial
12 – 60 anos: energia
cósmica
60 em diante: energia
da crise final
Em cada fase fica a marca e a representação sobre o que é a
energia para o indivíduo em seu desenvolvimento e em sua vida, marcando sua
psique e seu comportamento, suas relações sociais.
É assim que o indivíduo enfrenta sua Trajetória da Vida, dos
Heróis, dos Monstros e dos Escravos.
A Trajetória dos Heróis
começa com:
1. A concepção e o herói
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande
inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como
mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma
nova biografia.
O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao
inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência,
e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro
valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão
que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o
herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta
fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino
subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha
secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre
habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas
sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por
vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por
um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do
planeta.
1. O
chamado pode ser recusado
É
sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com
menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva,
assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de
grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se
esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso
se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias,
virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de
abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais
infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso,
da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta
e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim
a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As
forças se unem para o bem-aventurado
As
forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua
viagem, seu chamado, e
a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer
ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias
a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder
através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e
protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos
despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do
inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir
contra ele, o herói.
3. A
travessia: se consumir
A
vida do herói possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites
que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na
direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do
inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas
subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza
nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do
limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém
somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte
para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes,
ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças
que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém
aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como
a água no mar.
4. Ser
engolido e consumido
Ser
engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,
contudo é uma passagem
do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou
ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo
onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do
templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas
proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões,
matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros
alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos
aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do
templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que
marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia.
Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o
fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas
mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O
herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o
poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita
seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais
indesejáveis como o desconhecido.
5. O
caminho obtuso
Este
caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
herói cruzar o limiar e
com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é
auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio
sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o
sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre
trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde
se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma
abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis
manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos
superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com
gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com
promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói
entre em êxtase.
O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado
condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante
na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do
eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças
concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução,
transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações
anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental,
improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos
sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com
uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O
encontro com a deusa
A
aventura do herói continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe
Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um
primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre
a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo
material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente
controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e
iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode
ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o
herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma
várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do
que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as
correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas
limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância
à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que
puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza
e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo
criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a
bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A
mulher como tentação
Agora
com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
herói ver-se-á no lugar
do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da
ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e
alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre,
passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma
trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a
idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise.
Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a
própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de
nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras
pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento
de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em
particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A
mulher é a tentação do herói em sua aventura.
8. A
relação com o pai
A
pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é
a misericórdia divina, a poderosa força
do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de
Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo
está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os
auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a
humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas
quanto se parece.
É a provação do herói com a garantia de que a figura
masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de
iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é
essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas
técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento
de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de
sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu
duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o
papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das
ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica,
purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma
par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as
repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na
majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e,
por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do
pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as
agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é
mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e
geradora de bênçãos, da Presença.
9. A
apoteose
No
momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico,
nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa
nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela
qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz
do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as
coisas, são imortais.
10.
A última graça
O
sofrimento agonizante da ultrapassagem
dos limites
pessoais é a agonia do
crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as
disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os
horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante
crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão,
aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até
subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança
uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos,
todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o
herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma
universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e
controla a órbita das estrelas.
11.
A difícil volta
Ao
fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte
retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso
de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação
masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação
da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12.
A magia nas decisões
Se
o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à
restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu
patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu
guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a
perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13.
O resgate sobrenatural
O
herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo,
que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que
dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem
acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise
final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra
cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas
divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção
obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam
de frações.
14.
Os limites da volta
Os
mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite.
As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das
trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um
retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas
convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana
tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a
prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e
as instituições para as pessoas comuns.
15.
Agora são dois mundos
A
liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não
frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito.
Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus
Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor
magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes
honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16.
E a liberdade para se viver e ensinar a
viver
O
campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra.
Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer
coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas
que se tornaram.
Caminhamos lado a lado com as diferenças em nossa Trajetória
da Vida, dos Heróis, dos Monstros e dos Escravos, são elas quem nos levam a
repensar nossos padrões sociais e de comportamento, nossas regras e atitudes,
nossas escolhas e valores, como vamos ser hoje e amanhã com o outro e com o
próximo, revelando que somos amorosos por natureza, que escolhemos amar no fim
de qualquer guerra ou conflito, que
o amor sempre vence qualquer
obstáculo, problema ou violência, holocausto ou tragédia, catástrofe ou
genocídio, se não fosse o amor o vencedor de todas as guerras a humanidade já
teria se destruído e deixado de existir, pois teria se matado uns aos outros e
depois se suicidaria insanamente, o amor deve ser lembrado como aquele que
vence qualquer guerra pois salva e faz terminar as guerras por meio da comunhão
ou da união entre os povos. Numa guerra se os soldados e os líderes deixassem
suas armas e ordens e entrassem numa Igreja para comungar todos os dias e para
seguir os Mandamentos de Deus jamais
haveria guerra. Numa guerra nunca atire, apenas reze, peça perdão e comungue! E
a guerra termina nesse exato momento com amor! Todos os dias, para evitar uma
crise de desidratação, apenas beba água, peça água e partilhe água, de 8 a 10
vezes (em média) e a desidratação não te incomodará ou não virá se você agir
sempre de forma a evitá-la e agir com amor próprio e ao próximo!
Sempre que se comunicar
ou pensar tenha em mente que sua realidade não é factual mas representativa e
que você não pode evitar isto, as representações, que os fatos são
representações ou representações sociais, como quiser, que elas causam
desequilíbrio e assim assimilação e acomodação, que os afetos são produtos do
seu organismo e que interagem com suas representações, e que, portanto o melhor
caminho é saber contextualizar e saber fazer uma leitura funcional da realidade
ou das representações, inclusive em relação aos seus afetos. Saber
dessensibilizar é o melhor caminho para as representações, assim você terá
liberdade para viver e ensinar a viver. Quanto aos desencadeantes fica possível especular que não há como evitá-los e
nem como lutar ou combatê-los, devemos, sim, saber contextualizar e compreender
a funcionalidade de cada desencadeante,
para entendermos o universo, a vida e a mente, os desencadeantes não fazem parte de um mundo que não existe, eles, os
desencadeantes, pertencem ao Mundo
Que Existe!
Osny
Mattanó Júnior
Londrina,
02 de agosto de 2017.