quinta-feira, 28 de abril de 2016

NOJENTO (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR






NOJENTO








28/04/2016




CAP. 1

         Você me deu, você me dá, sem esperar o Sol ou a lua, o Nojento, Marmelo Marcelo Martelo, apareceu longe dos meus olhos, tão tristonho, achando graça dos pensamentos e da aparência da cantora de olhos verdes muito linda porém discretamente à toa,  momentos lindos de amor ele viveu com ela mas acabou pois seus olhos não cabiam  nos olhos verdes dela,  sonhando acordado numa vontade louca  por causa dela dizia assim ¨nojento¨ essa eu não aguento, chorando por causa dela se pegava as voltas de seu mundo ¨nojento¨. Quem saiu na pior foi o Nojento, ele era todo seu com seus tiques marmeladas e marteladas, sabe o que foi que ele disse? ¨Nojento!¨ Não me pergunte mais por ela! O nome da garota era Luiza e isso era pecado!

CAP. 2

         Não deu outra, voltando a boate o Nojento pediu ajudo ao garçom para nunca mais por os pés no bar só por causa do outro amor, ela estava de mal com ele, ela tinha um grupo de coleguinhas que criavam confusão quando ele chegava perto, ele tinha que sair e ir embora, mas o seu coração o impedia de fugir pois era grande o vazio, o mesmo perfume, o mesmo olhar, a saudade de um grande amor maior que a própria vida, mas ela era cruel com ele e não deixava ele voltar, ele falava nervoso ao sofrer ¨nojento¨, o nome do seu amor era Estela!

CAP. 3


segunda-feira, 25 de abril de 2016

O MUNDO É DOS ETS! (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.



OSNY MATTANÓ JÚNIOR




O MUNDO É DOS ETS!







25/04/2016






O MUNDO É DOS ETS!

CAP. 1
  
          Eu vou rir e eu te pego, que bom costumo rir e eu te pego, sei osnow...eu não entendi, e melhor dormir, não é eu quem ensino, somos homens, comuniquei o gay é tu, toque no balde, brinque no balde, somos homens muito frio faz mais aqui, almoço aonde em Cambé Osny, passe fome muito frio faz mais aqui...Ϫ©¥€²≠Ϫ£±⌂∫⓫⑦ↄ∑...o mundo é dos extra-terrestres!
            ∂∆∏∑−∕∙√∞∟∩↔⓳─⓪↨∆∆↨... ѼѺҀѸѷѳћфљѡџѾ... o mundo... ЏБДГЗщьзфЫЮ... o mundo é dos extra-terrestres! Creio, creio que vai, rir o povo e tchau! O mundo é dos extra-terrestres!
            E tem fome, vomitei, ele dei, tu gritar, tem que ter fome, get me crazy, cara maluco cara do chá, estrela, menos amigos no pasto e a minha inspiração é o amor eu dou risada... risada dele eu dei... fflⱪⱵⱷ❺fi꜡ⱥ○....
O Cientista agora estava no meio de um contato imediato de primeiro grau com extra-terrestres, ele recebia mensagens através de sinais símbolos que surgiam no céu debaixo do seu escritório em Londrina, ele ouvia vozes distorcidas que lhe comunicavam fenômenos até então inconcebíveis e incompreensíveis, os sinais que apareciam no céu também eram inconcebíveis e incompreensíveis, uma língua alienígena, - será que o nosso Cientista não era maluco, que ele ouvia essas coisas, que essa linguagem não era mesmo dele, mas de extra-terrestres?! Ou ele estava ficando cada vez mais doente e alienado!? Mesmo havendo testemunhas e provas documentais sobre tais fenômenos sobrenaturais ou extra-terrestres!  Ou será que o mundo estava por ser dominado e invadido por extra-terrestres, por isso ouvia-se: o mundo é dos extra-terrestres!

CAP. 2 

            Hoje eu não saio não, não vou pro restaurante nem prô baile funk, não entro mais no porão nem vou ver televisão no sofá, não quero saber da multidão, hoje eu não saio não só quero ser feliz comigo mesmo e me esquecer dos extra-terrestres, eles não me largam mais, me encurtam a vida dizendo prô mundo que o mundo vai acabar, isso não é bom nem normal, agora as pessoas dizem que eu estou de frescura e que isso é loucura! A vida já é tão curta e agora eu não posso mais curtir a minha vida como todo mundo curte a vida! Por causa dos extra-terrestres. Tudo porque me mandaram dizer que o mundo é dos extra-terrestres! Mas se eu sei aonde estou e quem eu sou vou me dar bem vou sair dessa e dar a volta por cima, vou mostrar de quem é o mundo, se o meu mundo é meu ou se é dos extra-terrestres! É bem isso o que eles estavam tentando tirar de mim, o meu mundo! A minha vida e a minha interioridade, a minha identidade e a minha vida social normal! Mas isso não é fácil pois os extra-terrestres querem o mundo para eles e eles ainda dizem ¨o mundo é dos extra-terrestres!¨


CAP. 3

            E foi assim lutando contra esse plano alienígena que o Cientista conheceu Hálien, uma jovem que foi o seu grande amor, ela tinha o hábito de dizer sempre palavras nunca ditas como ¨bruvovacasefucis¨ ou ¨mejolograla¨, dizia muitas outras pois ela não conseguia aprender a falar normalmente e era muito inteligente, esse amor só fez a vida do Cientista ficar mais doida e difícil pois também começou a falar palavras que não existem, mas ninguém sabia de onde havia vindo Hálien, sua terra e cidade natal, o Cientista começou a ouvir conversas onde diziam que Hálien era uma alienígena e que havia vindo para levar o Cientista para o seu planeta e que aquelas palavras sem significado e nem sentido, sem conceituação eram palavras alienígenas, o Cientista ficou apavorado e decidiu romper seu namoro, mas continuou com seu novo palavreado, começou a achar que esses extra-terrestres eram loucos e que queriam enlouquece-lo por causa dos seus padrões de vida individual e social, muito diferentes dos seres humanos, eles ainda deixavam mensagens por todos os lados dizendo que o mundo é dos extra-terrestres, mas continuou sentindo amor por ela sem saber como e nem o porquê?


CAP. 4




CAP. FINAL

            E o escritor assume que para escrever este livro o fez como qualquer outro livro de qualquer outro escritor, mentindo, pois o mundo não é dos ETs, mas sim de Deus!


Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de abril de 2016.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O SR. OSNY (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR








O SR. OSNY









20/04/2016




CAP. 1

         É fevereiro de 1995 e as coisas não vão bem para o nosso herói, o sr. Osny. Ele repentinamente se apaixona por uma garota que seria um problemão para  ele no segundo semestre, ele nunca teve um romance e enlouqueceu a partir daí, também no outro semestre, começa a delirar e  alucinar violentamente e formula uma Teoria da Pulsão Auditiva que era apenas um pequeno conjunto de ideias, a partir daí sua interioridade muda completamente ele entra num estado de sofrimento mental tão intenso que é obrigado a parar de estudar e de trabalhar e é forçado a começar tratamento psiquiátrico pois não conseguia mais dormir, tudo talvez porque não havia uma Teoria da Pulsão Auditiva mas apenas um pequeno conjunto de ideias e elas foram roubadas, abusadas, exploradas e torturadas, usadas para fazer lavagem cerebral nele... e a história da reconstrução começa...
         É não viu peida e saí, é tudo igual, Roney tonto... sou policiei, lave ouvido, ooh lave ouvido... love medo... acontece que estou com medo seu polícia do amor, meu superego me dá medo... e o Osny dá tiro bom, eu solto, eu canto, fome, tiro... a experiência de atirar me parece ilegal e perigosa, eu prefiro cantar a atirar para matar a minha fome... tiro sem tem, sei dormir, pensar, vai ganhar... não há como dar tiro sem arma, prefiro dormir e pensar para ganhar minha vida... canta de novo, não sei, meu nome Osny, mande cantar de novo...  tenho que repetir o que canto para fazer minha carreira e meu nome, meu nome tem valor, Osny... e só há gays na noite eu loucão tem que vomitar...  e se de noite eu só encontro gays eu acabo passando mal se um deles me atacar pois sou heterossexual... se ela ama o Osny vai e viu o Osny vai triunfar... se o amor dela é o Osny ela vai triunfar pois o Osny é amoroso... foi assim que o sr. Osny começou a reconstrução da sua mente e das suas sinapses cerebrais, dando ordem e coerência ao que estava esparramado, desarrumado por obra da linguagem, foi e é por meio da linguagem que o sr. Osny começou a melhorar sensivelmente.

CAP. 2


         Foi assim que o sr. Osny teve um insight e passou a ser luz do mundo para aqueles que o seguiam por causa da sua linguagem, ele começou a servir sua psicologia com o niilismo e deu certo, tudo aquilo que ele julgava ter uma resposta agora passava a não ter resposta,  passava a não fazer significado, nem sentido e nem conceito para ele,  agora o sr. Osny tinha dois métodos para lidar com a linguagem que ele não entendia, um reconstruindo-a e outro deletando-a através do niilismo. Mas havia outro método mais eficiente que era traduzir e buscar se alfabetizar na língua estrangeira para evitar de ficar exposto a doenças mentais e comportamentais, mas praticamente ninguém consegue aprender todas as línguas do mundo, por isso devemos ter outros métodos para prevenir e controlar as adversidades da alfabetização e da linguagem

CAP. 3

         Cueca vai tem e solta e na rede cueca vai tem... isso não significa nada para mim... tiro isso tem end, peide em mim, peide não, ou prende e vai... isso não faz o menor sentido para mim... all you need is love... tudo o que você precisa é amor (eu sei traduzir)... não é respeito louquinho tu matei Osny idiota ele morre... isso para mim não tem sentido algum, nem significado... mate o feio e não comece quero o balde do passado e não comece, merda... isso para mim não tem significado algum... you are a idiot... eu não consigo entender palavra alguma dessa frase, não há significado ou sentido para mim... foi assim consertando o que estava errado, apagando o que estava errado e mentiroso, falso, e buscando a verdade no conceito que o sr. Osny começou outra etapa de sua vida mental para lidar com o que a linguagem havia destruído.

CAP. 4

         Agora os sr. Osny enfrentaria seus monstros das mais profundas cavernas dos nossos ancestrais, das covas dos canibais, dos estômagos dos animais, aqueles monstros que nos envolvem e depois nos consomem aos poucos e que para sairmos vivos apenas lutando contra eles ou ressuscitando! Foi a partir do combate nessas lutas que o sr. Osny descobriu como são fracos os demônios, os animais, os instintos, a fome, a dor, o medo,  a morte, etc.,  se comparados com a espiritualidade, a vida e o universo. É a espiritualidade, a vida e o universo que solucionam nossos problemas culturais, ontológicos e filogenéticos. Se temos problemas com a linguagem a ponto de não haver mais esperança na Terra a esperança se volta para a espiritualidade, a vida e o universo.

CAP. 5

        Quando escutamos... love me do... e entendemos que  estamos com medo do amor automaticamente começamos a sentir um mal-estar pois estamos praticando sinapses que  mentem nesse ato para o pensador, pessoas que mentem o tempo inteiro tem problemas maiores do que as que não mentem muito, porém mentir é saudável, aquelas sinapses que mentem vão contra a memória armazenada no hipocampo e isso pode gerar confusão mental, para lidar com confusão mental devemos ter regras que nos impeçam de faze-la como evitar os estímulos desencadeantes, no caso de... love me do... os estímulos desencadeantes são a própria frase love me do, o ato de pensar love me do, o ato de selecionar a música love me do por causa da sua consequência love medo, o ato de selecionar esse CD com essa música por causa do love me do, o ato de selecionar esse CD ou música ou qualquer outro objeto inclusive pessoas por causa da Teoria da Pulsão Auditiva que causa o love medo, ou fazer a tradução da música, o niilismo da música, ou até mesmo vê-la como uma espiritualidade.

CAP. 6


segunda-feira, 11 de abril de 2016

HISTÓRIAS DE UMA CÂMERA DE TORTURA E ESCRAVIDÃO (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR




HISTÓRIAS DE UMA CÂMERA DE TORTURA E ESCRAVIDÃO










11/04/2016
CAP. 1

         Histórias de uma câmera de tortura e escravidão começa quando nos encontramos divagando, pensando sobre nossos interesses e mundos sob o olhar de uma câmera de televisão, capaz de registar imagens, sons e capturar pensamentos, sonhos, delírios e alucinações, foi a partir daí que começaram histórias de consolo e de consolação onde as pessoas se reuniam para discutir e decidir o que era preciso para se combater a invasão da intimidade e da privacidade naquele local, desencadeou-se então outra história, uma história de tortura e escravidão que ainda não chegou ao seu fim e se esparramou pelo mundo a fora.
         D´Vidja era um cara que foi raptado quando era jovem em sua cidade, ele gostava de se reunir com seus compadres num clube escondido para discutirem os rumos de uma conspiração contra o Estado que tentava dominar a República e o mundo através de cientistas e professores que ludibriavam os comunicadores, os artistas, os religiosos, os professores e a população escravizando a todos, impondo-lhes modos de conduta sexual e imoral, até mesmo jogos de violência e morte premeditada, roubo e satanismo, D´Vidja discutia esses assuntos veementemente com S´Ódyos Olhos, outro conspirador que nunca faltava as reuniões e que se dizia ser pura alegria e força de vontade para combater contra o Estado e seus seguidores, também estavam lá L´oucura, o homem mais destemperado do grupo, que gostava de mulheres, mas não assumia aos seus filhos e filhas, era apenas um touro reprodutor, La´Mort aquela que assistia tudo de longe e ficava a espreita no caminho dos conspiradores e daqueles que entravam no seu caminho, La´Mort criava morcegos e gostava muito disso, e para finalizar lá estava o grande Me´céu, um jovem e hábil conspirador, muito rico, ele financiava o grupo de conspiradores e organizava os encontros sempre em locais diferentes para que não chamassem a atenção das autoridades e assim nunca fossem denunciados e presos.




CAP. 2
         A luta desses conspiradores era difícil, ninguém os seguiam nem os apoiavam nesse momento da história, eram bravos combatentes contra a força esmagadora do Estado que dominava as famílias com seus funcionários controladores de comportamento e da escravidão, sem falar da tortura psicológica, que também era empregada e causava na sociedade uma dependência patológica muito severa e grave que foi capaz de levar a maioria da população a um estado de  dependência dos Mass Mídia tão intenso que ninguém mais conseguia viver sem consultar a televisão antes de tomar uma decisão, os conspiradores sabiam que isso era muito grave pois era uma forma de dependência psicológica e emocional ao qual submetiam a população com o intuito de domina-los, mas faziam mais aqueles que se misturavam as sombras dos Mass Mídia aproveitavam para espalhar suas sementes do mal quando começavam a contaminar a sociedade com ideologias de cunho sexual e imoral com o intuito de controlar as famílias e os jovens, ou seja, para escraviza-los e pô-los ao seu domínio e serviço absoluto, nada poderia dar errado para essa gente escravagista, foi o que relatou num Diário de Notícias subversivo o escritor de sua época S´Omor, que acabou decidindo-se por se juntar ao grupo de conspiradores..., agora o grupo tinha mais um membro.





CAP. 3
         O objetivo deles era vencer o Estado e seu plano de dominação da República e do mundo, de escravização das pessoas, dos doentes, dos desempregados, dos idosos, dos inválidos e incapazes, dos presos e alienados, pois o Estado estava com um novo problema, a população de delinquentes e criminosos estava crescendo e o governo não conseguia mais absorve-la, processa-la administrativamente, ou seja, produzir, trabalho, escola, saúde, justiça, ordem social, cidadania para toda aquela gente e a sociedade estava em conflito, o plano do Estado era justamente escravizar essa gente e não dar oportunidade a ela! Então os conspiradores pensaram sobre a questão e decidiram criar um plano para mudar a consciência política e escravagista do seu Estado, para isto continuaram se reunindo clandestinamente e escrevendo para o Diário de Notícias a fim de somar participantes...





CAP. 4  
         Tiveram uma ideia de levantar uma emissora de televisão e compraram algumas câmeras de filmar, mas para sua surpresa essas câmeras eram capazes de mais coisas, eram capazes de torturar e escravizar, e a muita gente..., mas como?
         Essa história é inacreditável, começa com o John Lennon em 1975 num programa de televisão escutando vozes e nomes que citavam ¨Osny¨ e lá foi ele, o próprio John Lennon compor uma música para sua experiência, foi ela,  # 9 Dream, depois o Paul McCartney fez Let´em´in, e em 1980 John Lennon fez seu último álbum com canções que falavam da família do Osni e sua esposa Luiza em Woman (será isto verdade ou delírio?) ou uma experiência louca sem fundamento e razão?
         Experiências loucas vieram depois com The Final Cut do Pink Floyd, um álbum feito para o Osny?! O primeiro álbum do Pink Floyd que falava do Osny já em 1983!? Eu preciso ficar livre disse-me a canção que eu estava escutando!
         A escravidão estava apenas dando seus primeiros passos, suas correntes estavam apenas sendo compradas e as algemas somente cobiçadas, a tortura estava por começar anos à frente...





CAP. 5


         Não mais, não menos, eis que pelos anos 1984 artistas brasileiros do rock nacional decidem-se fazer o que já é o que já foi um movimento cultural e de opinião a favor da liberdade de sua gente, inclusive das famílias que eram alvo  desse tipo de salvamento cultural, mas não deu certo e tudo se transformou em tortura anos depois, talvez porque o tipo de salvamento era criminoso e ilícito, havia crianças sendo abusadas e exploradas sexualmente e agora sendo alvo de câmeras de tortura e escravidão, depois deste destempero a tortura piorou, passou a ser feita numa Universidade e a câmera de tortura e escravidão continuou agindo na clandestinidade, foram se envolvendo artistas, funcionários públicos, professores, alunos, atletas, políticos, comunicadores e empreendedores, nossos conspiradores teriam muito trabalho, muita luta pela frente.





CAP. 6

         Foi aí então que S´Omor, o escritor, foi raptado e forçado a escrever para O Papelão, um jornal local decidido em defender a escravidão e para tanto contava com a ajuda de garotas sensuais que faziam propaganda da sua política aumentando o poder de força e domínio dos escravocratas, S´Omor teve que escrever textos sob forma de códigos sexuais orientados para pratica de lavagem cerebral, e ele era bom nisso, foi seduzindo toda a sua localidade, que foi seguindo toda a classe dominante, e assim se aproveitaram para começar a roubar os bens dos empresários que se negassem a pagar propina para eles, a violência só foi aumentando, a classe empresarial queria a garantia de que isso jamais seria revelado mas S´Omor ficava sabendo de tudo, porém estava aprisionado nas mãos dos escravocratas, e a desordem só foi aumentando, envolvendo cada vez mais e mais gente, numa tentativa de aniquilarem aos conspiradores que lutavam contra o Estado.





CAP. 7


         E foi numa grande batalha onde D´Vidja liderou seu grupo de conspiradores que eles conheceram as crianças de Londrina, aquelas crianças que eram alvo de atentados terroristas sexuais violentadores de conteúdo pedófilo e assassino juntamente com o desencadeador desses processos psíquicos violentos que lhe eram reorganizados e transformados por meio da violência e da lavagem cerebral roubando-lhe a vida, a saúde e a paz com a revivência de seus traumas infantis, pobre coitado vítima de seu tempo, ele S´Omor, o escritor, era alvo de atentados terroristas por ser esquizofrênico e por ter sofrido abuso sexual na infância e agora ter traumas que nunca se apagam, que só perturbam a consciência e corroem a vida, o terrorismo era justamente a tortura pela luta contra a telepatia e o domínio do Estado com o extermínio de seus compadres conspiradores, as crianças de Londrina acompanhavam tudo nas Escolas e em casa com seus pais e irmãos, com seus familiares e amigos, mas continuavam sendo exploradas e os conspiradores decidiram-se lutar pela liberdade dessas crianças desde o início da violação dos direitos negando a sua participação em violações de intimidade e de privacidade quaisquer que sejam, e permitiram-se lutar contra essa dominação pelo bem de seus ideais morais, pois as crianças de Londrina eram vítimas de lavagem cerebral para que os escravagistas continuassem no poder e tendo-as como escravas e marginais com o resto da população toda endemôniada por acreditarem nos Mass Mídia, ou seja, na televisão, no rádio e no jornal.






CAP. 8


         Os Mass Mídia para não perderem o poder e o controle da situação, mas pelo contrário para aumentarem seu poder de fogo, de controle e de comando sobre a sociedade agora endemôniada começaram a produzir novelas e programas de televisão, rádio e jornal voltados para a destruição de Deus que era o mais Sagrado, aquele que no íntimo dos conspiradores poderia aliviar suas dores  e sofrimentos, guiando-os na escuridão da luta e das batalhas pela liberdade contra o Estado, estes conspirados liderados por D´Vidja tinham uma bandeira branca simbolizando paz, enquanto que o Estado uma bandeira vermelha e preta simbolizando sangue, morte e luto, o Estado lutava contra a paz, as Novelas e os programas dos Mass Mídia também lutavam contra a paz, eram orientados e voltados para a confusão, para a desordem e o descontrole das pessoas, usavam escravos e famílias inteiras de escravos para enganar a população dizendo que não podiam fazer nada contra a violência, mas podiam fazer a favor da violência, violência ou paz é uma questão de escolha escrevia S´Omor e continuava escrevendo que eles não lutavam pela paz por causa do seu patrimônio e do dinheiro que teriam que abrir mão indenizando as famílias escravizadas e violentadas por eles e pelo Estado, isto seria um grande golpe fatal, cruel e indesejado para qualquer corrupto, aceitar a justiça e a verdade, nenhum corrupto aceita a justiça e a verdade terminou S´Omor..., S´Omor publicou este texto novamente no Diário de Notícias, para conseguir fazer isto ele o escreveu numa carta para Me´céu que ao recebe-la percebeu a necessidade de publica-la e de ir ajudar ao seu compadre  raptado, mas os conspiradores eram poucos e o bando que o raptou era muito grande, o que fazer?

CAP. 9

         Me´céu decidiu pagar pela liberdade de seu amigo, mas para isto o Estado teria que aceitar! Chegando lá Me´céu perguntou quanto eles queriam para soltarem S´Omor, o líder do bando disse que não queria nada, mas ele insistiu, e o líder pediu 300 pratas, era muito dinheiro, quase metade da fortuna de Me´céu que acabou pagando para ter se aliado solto novamente..., solto, S´Omor relatou os horrores que lhe fizeram como a tortura, a sede e a fome, o isolamento e o desrespeito a sua humanidade tratando-o como um animal perigoso, contou que havia uma câmera de tortura e escravidão que o acompanhava em todos os lugares e ambientes por onde esteve, até quando esteve a beira da morte sendo torturado, S´Omor voltou traumatizado para sua casa, mas voltou, isso já era alguma coisa normal.


CAP. 10


         Começou então um projeto da Universidade da Cidade com o objetivo de melhorar a situação dos seus funcionários, alunos e professores corruptos e criminosos através da aplicação de golpes e burlar leis como as de respeito a verdade e ética profissional pois pessoas que eram vítimas de crimes de alunos, professores e funcionários eram passadas para trás, ou seja, eram enganadas por outros funcionários, professores e alunos como que numa corrente ou numa pirâmide onde havia um líder, um mentor que comandava toda a quadrilha, um caso chocante foi o do aluno e funcionário que foi vítima de tentativa de estupro, erro médico e curandeirismo por conta de toda a universidade durante 11 anos, mesmo lutando para fazer justiça, pois era enganado, e depois descobriram que estavam todos mentindo e com ajuda dos Mass Mídia  e de autoridades, e que por causa disto ainda tentavam mata-lo e a sua família inteira! Esse projeto da Universidade foi muito pouco debatido mas foi implantado na clandestinidade e com brutalidade levando todos a loucura e ao sofrimento bio-psico-social, mas ninguém sabia a verdade sobre o assunto!

CAP. 11


         As autoridades entraram em conflito e começaram desordens e problemas sociais onde famílias começaram a ser usadas para serem cobaias e ¨bois de piranhas¨ para que a boiada passasse ou seja que o experimento desse certo, mas os cientistas começaram a trabalhar e um cientista tomou a iniciativa e denunciou que os líderes desses movimentos e protestos que incitavam invadir as casas, atear fogo e roubar os bens dessas famílias para o bem de um suposto ¨país¨ sem governo, pois se há governo o justo seria que essas pessoas que se manifestam e protestam fossem até as autoridades e clamassem atitudes políticas e de governo para solucionar tais desordens pois quem tem o poder não é o povo mas as autoridades, já que depois de destruídas aquelas famílias as autoridades terão que trabalhar e sair das sombras, o papel de uma autoridade e bem-governar seu povo sem discriminar cidadão algum e em virtude disto este cientista efetuou esta denúncia, a responsabilidade para resolver estes problemas não é do povo mas das autoridades, se há outras pessoas influentes fazendo com que as pessoas e os povos se reúnam para cometerem crimes devem serem presos, pois não são autoridades, autoridades tem poder para dialogar com o Presidente do Brasil, dos Estados Unidos, com as lideranças mundiais, com a ONU e então resolverem estes problemas, se nossas autoridades sabem disto e não tomam a iniciativa devem explicações! Mas já vi a Presidenta Dilma com as medidas certas do poder no Brasil e na ONU em abril de 2016, por isso confio nas autoridades!

CAP. 12 


         Era isto o que se ouvia nos movimentos e protestos que surgiam contra a dominação da República e do mundo por parte do Estado, as pessoas já haviam absorvido as mensagens que publicavam nos Mass Mídia dos conspiradores que lutavam contra o Estado, foi a partir daí que o país ficou dividido e três partes, uma a favor dos conspiradores, outra a favor do Estado e outra sem opinião, muitos horrores sucederam-se como revoltas e desordens sociais, o salário mínimo teve uma queda brusca e o nível de desemprego aumentou bruscamente, começou a faltar comida nos mercados e a água ficou mais cara, a energia também ficou mais encarecida e os impostos se multiplicaram, e a corrupção no país subiu a níveis alarmantes em todos os segmentos públicos e privados, a ganância imperava, era a doutrina para quem queria vencer aquela guerra de três! Todos se tornaram escravos uns dos outros, inclusive a câmera de tortura que sempre estava presente em todos os momentos de todos eles!


CAP. 13


         E foram se sucedendo acontecimento cada vez mais chocantes que se reproduziam nos Mass Mídia daquela região, então os Jornais começaram a veicular que tudo o que estava acontecendo era mentira, que nada estava acontecendo, que tudo estava como era antes, que não havia movimentos e nem protestos, nem desemprego, nem problemas com a educação, a saúde, o trabalho e a justiça, com a paz e a ordem social, mesmo diante de falantes exaltados que ouviam apenas que ¨eram loucos¨, ¨vocês são loucos!¨ E verdadeiramente saíam cada vez mais exaltados dos Jornais onde buscavam informações e espaço para denunciar suas adversidades e necessidades, mas ¨eram loucos!¨ E isso os incomodava muito pois não havia remédio bom para essa doença, apenas internação, e eles saíam desesperados e gritando que não eram loucos de lá....
CAP. 14
         De fato o escritor escreveu ¨estava reclamando apenas o homem que morreu baleado na nuca, o homem com o pó branco nas mãos, o homem com pólvora nos trajes, o jornalista corrupto e violento, o cientista manipulador e maníaco, o administrador leviano e corrupto, o atleta violento e provocador, o empresário ganancioso e poderoso, o profissional da saúde que matava seus clientes e a autoridade irresponsável!¨ Escreveu isto por que compreendeu assim a atitude dos Jornais que chamavam de loucos aqueles que estavam loucos mas dentro do princípio de Estado de direito! De fato eram apenas histórias de uma câmera de tortura e escravidão que acometiam a todos sem exceção alguma!
CAP. 15

Osny Mattanó Júnior.

OSNY E O EXAME E DIAGNÓSTICO DA TELEPATIA! (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR

EU, OSNY MATTANÓ JÚNIOR JÁ PASSEI POR TODOS ESTES PROCEDIMENTOS CLÍNICOS, DE EXAMES E DIAGNÓSTICOS E JAMAIS DISGNOSTICARAM QUE EU SOU CAPAZ DE FAZER A TELEPATIA OU QUE EU TENHO A TELEPATIA, EXISTEM MUITOS LAUDOS MÉDICOS QUE ATENTESTAM QUE NÃO EXISTE A TELEPATIA EM MIM!






Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de abril de 2016. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

FOTO DO DAVID BOWIE NA PAREDE DE MINHA CASA (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.


FOTO DA APARIÇÃO DA IMAGEM DO DAVID BOWIE NA PAREDE DOS FUNDOS DO BANHEIRO DA MINHA CASA EM LONDRINA
EM 08 DE ABRIL DE 2016.







Osny Mattanó Júnior.

sábado, 2 de abril de 2016

COBAIAS HUMANAS (2016) OSNY MATTANÓ JÚNIOR.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR E FAMÍLIA TAMBÉM SÃO COBAIAS HUMANAS! (02 DE ABRIL DE 2016) – Londrina/Pr/Brasil.

Porquê não nos ajudam!!! Estamos sofrendo!!! Estamos com dores em nossos corpos, cada vez mais com mais doenças físicas e mentais!!! Cada vez mais com mais problemas sociais!!! Porquê não nos socorrem??? Existem exames médicos que indicam que estamos ou podemos morrer a qualquer momento por causa desse problema!!! Não queremos ser cobaias humanas!!!


EXEMPLOS DO NOTÍCIAS PELO BRASIL E PELO MUNDO SOBRE CASOS DE COBAIAS HUMANAS:

Uso de cobaias humanas no Amapá causa horror, diz senador
da Folha Online, o senador Cristóvam Buarque (PDTDF),
que preside a Comissão de Direitos Humanos do Senado, visitou as comunidades
ribeirinhas de São Raimundo do Pirativa e São João do Matapim,
no Amapá. Cerca de 40 homens destes grupos estavam sendo
usados, desde 2003, como cobaias em pesquisas sobre malária ao
ouvir os relatos, Buarque disse ter se "horrorizado".
Em entrevista publicada hoje pela agência Brasil, o senador
afirmou que pretende realizar, entre o final de fevereiro e o
início de março, uma audiência pública no Congresso sobre o caso.
Estas pessoas aceitaram participar dos estudos para receber, em troca, de R$ 12 a R$ 20 por
dia. Diariamente, eles eram submetidos a picadas de cem mosquitos transmissores da
malária. Cada pessoa tinha de reunir 25 insetos por vez dentro de um copo e, então, eles
colocavam o copo na perna para que os mosquitos chupassem seu sangue.
"Isso acontecia durante uma, duas, três horas, o tempo que fosse necessário para que os
insetos ficassem tão saciados de sangue que caíssem", contou o senador. Depois, os insetos
eram entregues aos pesquisadores.
Em uma das comunidades, cerca de 50% das pessoas contraíram malária. "Não podemos
garantir que eles pegaram a doença desses mosquitos, mas eles disseram que há meses não
tinham casos de malária na comunidade", disse Buarque.
Organizações
Para a audiência pública, Buarque deve convidar o ministro da Saúde, Saraiva Felipe, e o
ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.
Também devem participar integrantes do Ministério das Relações Exteriores, já que o projeto
de pesquisa foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos ao custo de
US$ 1 milhão. Ele era coordenado pela Universidade da Flórida, em parceria com a Fiocruz
(Fundação Instituto Oswaldo Cruz), a USP (Universidade de São Paulo) e a Funasa (Fundação
Nacional de Saúde).
O projeto teve início em maio de 2003 e estava programado para acabar em abril de 2006,
mas foi interrompido em dezembro do ano passado por determinação do Conselho Nacional
de Saúde antes
disso, a Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), USP e Fiocruz
havia aprovado a realização da pesquisa.
Buarque afirmou que não existe na legislação brasileira um crime específico para enquadrar
os responsáveis pelo uso de cobaias humanas.

"Cobaias humanas" e Experimentação Médica


Renato Sabbatini
Infelizmente, mais uma vez a área médica da Unicamp, um dos melhores centros de pesquisa do país, cai sob o escrutínio da mídia e das autoridades devido a supostos problemas éticos. Foram feitas acusações de que as normas de experimentação em seres humanos determinadas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina foram desrespeitadas por pesquisadores em farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas e do Hospital das Clínicas. Mais uma vez a imprensa utilizou termos pejorativos como "cobaias humanas" para caracterizar a situação, de uma forma, a meu ver, precipitada e injusta.
É preciso entender que a pesquisa científica médica trouxe imensos benefícios à humanidade (praticamente 100% de todas as descobertas de novos tratamentos médicos, grandes ou pequenos, exigiram em um determinado momento a experimentação em voluntários humanos), mas também provocou imensos dilemas do ponto de vista ético e moral. Por isso, foram criados muitos códigos de ética com o objetivo de orientar os pesquisadores, como os de Nuremberg, em 1945 e de Helsinki, em 1957. No Brasil, a regulamentação é dada por uma resolução do Conselho Nacional de Saúde de 1996. Eles são baseados em uma clara distinção entre o que é prática clínica e o que é pesquisa médica. A prática clínica tem o objetivo de diagnosticar, curar e trazer benefícios para o bem-estar e a saúde do paciente, utilizando princípios comprovados cientificamente. A experimentação médica tem o objetivo de inovar, ou seja, descobrir novos tratamentos que irão por sua vez servir de base para a prática clínica no futuro. Portanto, a pesquisa tem um efeito "amplificador" extremamente importante e necessário, uma vez que atinge, em prazos mais longos, um número incomparavelmente maior de pessoas. Imaginem só, por exemplo, quantos bilhões de pessoas foram beneficiadas pela descoberta da penicilina, ou que poderão ser beneficiadas pela descoberta de uma cura para a AIDS. Em outras palavras: a prática clínica não sobrevive nem evolui sem a pesquisa.

No entanto, muitas normas éticas vigentes são inadequadas ou de difícil interpretação ou aplicação. A distinção entre prática clínica e pesquisa médica muitas vezes é nebulosa, pois os pacientes utilizados em uma pesquisa também estão sendo tratados ou buscando tratamento; ou então, pacientes que estão sob cuidados clínicos são submetidos a práticas ainda não inteiramente comprovadas, ditas "experimentais". Um exemplo para entender melhor a distinção: durante muitos anos, as cirurgias de correção refrativa da córnea para miopia foram consideradas experimentais (e por causa disso não eram pagas por nenhum convênio médico). Isso não impediu que centenas de milhares de pacientes se submetessem a elas, mesmo em ausência de estudos sobre seus efeitos mais a longo prazo. Depois de muitas modificações e pesquisas bem sucedidas, finalmente esse tipo de cirurgia passou a ser comprovado como eficaz e livre de riscos importantes.

Não podemos perder de vista que a ética médica foi feita em grande parte para proteger os pacientes. O pai da Medicina, Hipócrates, foi o primeiro a formular o famoso princípio, "primum non nocere" (em primeiro lugar, não causar dano). A medicina moderna modificou esse sábio mandamento, estipulando que o tratamento deve "maximizar o benefício e minimizar o dano". Muitos ativistas radicais contra a experimentação humana acham que nenhum risco deve ser corrido, mesmo que um grande benefício possa ser obtido posteriormente para incontáveis outras pessoas. É um grande dilema, pois até mesmo evitar o dano exige que aprendamos o que é danoso, e para chegar até esse conhecimento pode ser necessário expor experimentalmente pacientes ao risco de dano! Não tem outro jeito. Se a pesquisa científica irá trazer enormes benefícios, mas somente dentro de dez anos, ela deve ser interrompida e repudiada por implicar em pequenos danos imediatos? Se o critério hipocrático está sendo respeitado, como parece ser o caso da Unicamp, quem está sendo prejudicado, então?

O princípio fundamental da pesquisa com seres humanos é o de participação apenas com consentimento bem informado e dado voluntariamente (nos EUA, o ex-astronauta e senador John Glenn propôs uma lei federal para a proteção de seres humanos usados em pesquisas médicas, a qual considera um crime severamente punível a realização de experimentos em que a participação é involuntária). Pressões inadequadas ou indução parcialmente involuntária podem ocorrer quando os participantes da pesquisa são vulneráveis à influências indevidas ou facilmente manipuláveis (prisioneiros, pessoas pobres ou muito doentes, minorias raciais, mentalmente incapacitados, subordinados hierárquicos, etc.), ou quando a situação cria ameaças pessoais (suspensão do direito ao tratamento, punições por não participação, etc.).

A recompensa financeira excessiva de voluntários é considerada como sendo uma forma de manipulação, mas essa é uma das áreas mais nebulosas e difíceis de interpretar da ética médica. E é também justamente aquela que a Unicamp vem sendo repetidamente acusada de violar: o pagamento de voluntários humanos para pesquisas farmacológicas (bioeqüivalência de medicamentos, ou estudos de dose/efeito). Todos os códigos de ética são unânimes em reconhecer como válida e justa uma recompensa financeira dos voluntários por sua participação, tanto em termos de transporte, tempo perdido, etc., como em tolerância ao desconforto e ao perigo. Entretanto, são extremamente vagos com relação ao que definem como uma "recompensa razoável", ou seja, que não seja tão pequena que desencoraje o recrutamento de voluntários, e nem tão grande que afete o seu julgamento; passando o pagamento a ser uma espécie de coerção sutil, que o induza a participar de uma forma que viole o postulado da voluntariedade. Pior ainda, deixa em aberto uma questão altamente subjetiva, que é a da compensação poder ser proporcional ao perigo, risco e desconforto a serem sofridos pelos pacientes. Ora, se eu tenho medo de injeção, posso achar que 500 reais por dia seria uma boa compensação para ter que passar por isso. Outra pessoa, que não ligue a mínima, poderia achar que 100 reais é perfeitamente razoável. Ou: se eu souber que vou ter uma probabilidade de 1 em 1000 de morrer por causa do experimento, posso querer 1 milhão de dólares para participar, pois não desejo correr esse risco. Mais ainda: o que é "justo e razoável" é enormemente variável de lugar para lugar, entre classes sociais e em diferentes contextos econômicos (uma pessoa que já tem bastante dinheiro pode concordar participar de graça ou querer ganhar muito, um biscateiro "duro" que precisa pegar seis ônibus e deixar de ganhar sua féria diária, pode achar boa qualquer quantia, ou também querer ganhar muito mais. Onde ficamos? Como calcular o valor "justo e razoável" que o código exige? Como punir uma instituição ou um pesquisador com base em critérios tão subjetivos?

Na verdade, o quanto um pesquisador estipula pagar para um voluntário é uma decisão baseada mais no "mercado" (o quanto outros pesquisadores estão pagando, mais ou menos como fazemos com nossas empregadas domésticas…), na "política" (o quanto ele precisa pagar para obter as boas graças dos colaboradores) e nas finanças (quanto dinheiro ele tem no total, e quantos voluntários serão necessários estatisticamente). Estudos bem pagos, geralmente por multinacionais, remuneram melhor os voluntários. E assim por diante.

Algo me diz que todo esse quiproquó que está havendo é baseado mais em ciumeiras, politicagens e posicionamentos ideológicos do que em critérios racionais e éticos. O que é uma pena para a pesquisa nacional.

COBAIAS HUMANAS.
O que tem se discutido no Brasil?

E do que nos adianta pensar que o mundo está preocupado com assuntos na área de pesquisa humana se não conhecemos como nosso próprio país toma parte dessa história? Serão apresentados alguns documentos pelos quais o Brasil solidificou seu ponto de vista diante deste assunto que, cada vez mais, tem gerado discussões entre médicos, farmacêuticos, grupos industriais, entre outros grupos interessados em pesquisas com seres humanos.

Primeiro, faz-se necessário recordar de algumas declarações internacionais que guiam as pesquisas com seres humanos. A primeira, e talvez mais importante declaração que devemos lembrar, é o Código de Nuremberg (1947) que é considerado a primeira normatização sobre ética em pesquisa com pessoas. O conteúdo ético deste código foi revisado e, consequentemente, ampliado, “nascendo”, então, a Declaração de Helsinque que, também, tem importância na regulamentação desses tipos de pesquisa. Na sua revisão de 1975, faz referência a criação de comitês éticos para analisar pesquisas com humanos.

Estamos aqui citando ética, comitês éticos, mas não foi apresentado seu conceito. É uma palavra originaria do grego, significa “condutas consagradas pelos costumes”. Para a filosofia, a ética estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. Indica as normas nas quais se devem ajustas as relações entre os indivíduos de uma sociedade, assim, deve ativar um uma reflexão crítica sobre os valores da sociedade. “A ética é um dos mecanismos de regulação das relações sociais dos indivíduos e tem como objetivo garantir a coesão social e harmonizar os interesses individuais e coletivos” (MARSICANO, 2008). Estabelecido o significado de “ética”, podemos prosseguir com a discussão acerca da posição brasileira no assunto de pesquisa envolvendo seres humanos.

No Brasil, a criação de comitês de ética parece ter começado em 1985, quando o Conselho Federal de Medicina publicou a resolução 1215/85. Esta determinava que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) criassem Comitês de Ética Medica (CEM) em lugares em que a medicina era exercida. Um ano após a publicação dessa resolução, o comitê de São Paulo cria a Resolução 023/86, a qual padroniza a criação, procedimentos e competências dessas comissões. De acordo com esse documento, as comissões deveriam opinar sobre todas as pesquisas médicas que envolvessem seres humanos.

Em 1988, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão ligado ao Ministério da Saúde, publicou a Resolução 01/88 com diretrizes para pesquisas na área de saúde no país. Foi baseada nos principais documentos internacionais já publicados. A 01/88 delimitava que toda instituição que realizasse pesquisa com humanos deveria ter um Comitê de Ética. O Comitê deveria, então, autorizar a realização da pesquisa e orientar os pesquisadores sobre aspectos éticos e de segurança biológica. "A pesquisa somente poderá ser iniciada após parecer favorável, por escrito, do Comitê de Ética e do Comitê de Segurança Biológica, conforme o caso, tendo informado ao responsável pela instituição de atenção à saúde" (Resolução n. 01/88. 13 jun 1988).

Quase 10 anos após a concepção da 01/88, pessoas interessadas sobre o assunto “pesquisas envolvendo a humanidade” se uniram para revisar esta, no intuito de aprimorá-la e melhor defini-la, pois o desenvolvimento científico em crescimento da época havia deixado lacunas na mesma. É divulgada, então, em 1996, a resolução 196 que orienta todas as pesquisas que tenham como “cobaia” o homem, não somente, como eram anteriormente, as pesquisas biomédicas.

Representou um avanço em pelos dois pontos: contribuiu para a divulgação da bioética no país e favoreceu o desenvolvimento de uma ideologia que protegesse os sujeitos de pesquisa, já que um dos aspectos principais se refere à elaboração de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) acessível aos participantes.

“Esta Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado.” (Resolução 196/96).

Esses quatro princípios direcionam as ações de avaliação dos protocolos da pesquisa vigente. Mas o que seriam estes protocolos? “Documento contemplando a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais, informações relativas ao sujeito da pesquisa, à qualificação dos pesquisadores e à todas as instâncias responsáveis.”(Resolução196/96). Todos os protocolos devem passar obrigatoriamente por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) que avaliará a relevância, os aspectos éticos da pesquisa. Os projetos deverão também atender aos princípios básicos da bioética: autonomia, beneficência, não-maleficência, justiça e equidade.

Autonomia seria o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo como a proteção a grupos vulneráveis aos legalmente incapazes. Sendo assim, toda pessoa envolvida na pesquisa deve ser respeitada em sua autonomia e os grupos vulneráveis defendidos em sua vulnerabilidade. Beneficência é o balanceamento entre riscos e benefícios em que os primeiros devem ser mínimos e os segundos máximos. Não-maleficência: garantia de que os danos previstos na pesquisa serão evitados pelo pesquisador. Justiça e equidade implicam em um tratamento justo, equitativo e apropriado, levando se em consideração aquilo que é devido às pessoas. Quer dizer que “toda pesquisa deve ter relevância social com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa e minimização do ônus para os vulneráveis, garantindo igual consideração dos interesses envolvidos.” (Resolução 196/96)

Na elaboração do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o pesquisador deve fornecer informação ao sujeito de pesquisa para assegurar o seu direito de escolha. Livre, pois não pode haver nenhum meio influenciador da vontade e da decisão do sujeito da pesquisa, e esclarecido quando se considera que o compromisso com o sujeito da pesquisa não é apenas o de informar, mas o de esclarecer.

Outro ponto que merece destaque nesta resolução é de que seu conteúdo deve ser revisado periodicamente para que não fique estagnado no tempo com princípios ultrapassados e inválidos para a época que se segue.

Outros documentos após a 196/96 foram publicados a exemplo das: resolução CNS 251/97 (contempla normas para a área de novos fármacos, vacinas e testes diagnósticos); resolução CNS 292/99 (estabelece normas para protocolos com cooperação estrangeira); resolução CNS 303/00 (contempla normas para a área de reprodução humana); resolução CNS 304/00 (contempla normas para a área de pesquisas em povos indígenas); resolução CNS 340/04 (aprova diretrizes para pesquisas na área de genética humana); resolução CNS 347/05 (aprova diretrizes para pesquisas que envolvem armazenamento de materiais). (CABRAL, 2006)


Dois lados da mesma moeda.

Pesquisando na Internet sobre o tema “Cobaias Humanas” acabei encontrando no site da revista SUPERINTERESSANTE uma reportagem que falava sobre a experimentação com humanos realizada durante o nazismo alemão. Resolvi então discutir aqui no blog alguns dos pontos abordados na tal reportagem.

Já é de conhecimento geral que durante o regime nazista milhares de vidas foram sacrificadas em nome da ciência (inclusive aqui no Blog esse assunto já foi abordado). Pessoas que eram diagnosticadas com alguma doença mental, como a lebensunwertes leben, ou "vida indigna de viver" eram mortas para que seus cérebros pudessem ser estudados. Formavam-se então coleções de cérebros, sendo que uma das mais famosas, contava, em 1944, com quase 700 cérebros.

August Hirt um médico nazista da Universidade de Estraburgo resolveu solicitar alguns cadáveres para lecionar anatomia na universidade. Então ele “encomendou” 115 prisioneiros judeus a Auschwitz,que foram executados e enviados para a Universidade. Seu objetivo era mostrar aos alunos que o povo ariano possuía uma anatomia superior.

Sigmund Rascher, outro médico nazista orgulhava-se ao falar: "Sou, sem dúvida, o único que conhece por completo a fisiologia humana, porque faço experiências em homens e não em ratos". Esse médico conduzia os experimentos em câmaras de baixa pressão, e por vezes abria o crânio das cobaias enquanto elas ainda estavam vivas para observar a formação de bolhas nos vasos sanguíneos enquanto as mesmas ainda estavam vivas. Esse mesmo médico iniciou posteriormente os estudos sobre a hipotermia.


O mais cruel dos médicos nazistas foi sem dúvida Joseph Mengele, que foi responsável pelo extermínio de aproximadamente 400 MIL VIDAS HUMANAS. Alguns dos mais bizarros estudos foram conduzidos por esse médico. Ele injetava tinta azul nos olhos de crianças na tentativa de torná-las parecidas com a raça ariana, unia veias de gêmeos na tentativa de criar siameses (algo super importante para o avanço da ciência, não?), fazia dissecações de anões vivos e muitos outros experimentos. Mengele não foi punido pois conseguiu fugir para o Brasil, onde ficou até a sua morte em 1979.

"Pacientes bebiam dos baldes de despejo dos ordenanças ou, quando ninguém via, drenavam água dos baldes de proteção antiaérea no saguão. Alguns chegavam a lamber a água usada para lavar o chão. Eu pesava os homens que faziam parte do teste todo dia e observei que a perda de peso diária era de até um quilo."

Enfermeiro de Dachau, sobre experimentos de ingestão de água salgada.

         "Vi um prisioneiro suportar o vácuo até que os pulmões rebentaram. Certas experiências provocaram tal pressão na cabeça dos pacientes que eles enlouqueceram, arrancando os cabelos no esforço para aliviar o tormento. Dilaceravam as faces com as unhas, Batiam nas paredes, uivavam no intuito de aliviar a pressão nos tímpanos. Esses casos de vácuo absoluto terminavam geralmente com a morte do paciente."

Anton Pacholegg, prisioneiro de Dachau, assistente de experimentos na câmara de baixa pressão.

         "Trouxeram de volta do laboratório dois gêmeos ciganos, que Mengele havia costurado um ao outro. Ele tinha tentado criar irmãos siameses unindo os vasos sanguíneos e órgãos deles. Os gêmeos gritaram de dor dia e noite até que a gangrena começou. Depois de 3 dias, morreram."

Eva Mozes-Kor, vítima de experiências de Mengele.
        
         "Após cerca de 10 horas começavam a aparecer queimaduras no corpo todo. Havia feridas onde quer que o vapor desse gás houvesse alcançado. Alguns dos homens ficaram cegos. As dores eram tão fortes que era quase impossível permanecer perto de tais pacientes."

Testemunha de experimento com inalação e exposição ao gás mostarda no campo de Natzweiler.

Esses são exemplos dos depoimentos que algumas pessoas que conviveram de perto com as experiências nazistas deram.

Apesar de toda essa atrocidade cometida durante o regime nazista, não se pode simplesmente dizer que toda a experimentação que ocorreu naquela época foi baseada em sofrimento humano. Existiam pesquisas que não eram conduzidas como um “show de tortura”. E ainda aquelas que eram feitas dessa forma, produziram alguns conhecimentos que são utilizados até hoje, por exemplo: os coletes salva-vidas são feitos de forma que se mantenha o pescoço aquecido por que os nazistas demonstraram que isso aumentava as chances de sobrevivência dos náufragos em água gelada. Além disso já na década de 1940, o uso do cigarro na Alemanha era controlado, pois já se sabia dos efeitos adversos que a prática de fumar causava nas pessoas.

Esses são alguns dos exemplos de conhecimento cientifico que foi produzido a custa de vidas de cobaias humanas. No entanto não são os únicos. Isso gera uma série de debates sobre as questões éticas de se usar ou não conhecimentos produzido a partir de resultados obtidos durante o nazismo. Se por um lado seria mais fácil utilizar os resultados nazistas, pois novas vidas não precisariam serem perdidas, por outro lado é difícil utilizá-los e de certa forma estar sendo “cumplice” da crueldade dos cientistas da época, os quais, nem de longe atentavam para os aspectos éticos em seus estudos.
 

CONCLUSÕES
         Ainda hoje aqui no Brasil eu Osny Mattanó Júnior e minha família e outras famílias estamos sendo usados como cobaias humanas em experimentos científicos e acadêmicos que promovam ou desenvolvam tecnologias e conhecimento para enriquecimento e poder, qualificação profissional e acadêmica, sucesso pessoal como no campo das artes e da educação ou das ciências, não se importam se podemos morrer, se estamos sofrendo ou morrendo, ou se já morremos e se já fomos ressuscitados, se estamos com câncer e outras doenças incuráveis, se estamos ficando cada vez mais doentes e mal-tratados socialmente, ou seja, discriminados por causa do poder das pessoas e organizações envolvidas nesses problemas com cobaias humanas, precisamos contar com o respeito e o auxílio das autoridades, das polícias e da justiça para nos salvarem, senão morreremos sob estas condições desumanas de vida, que por sinal não prejudicam apenas a mim e a minha família, mas do modo que os fenômenos estão em andamento, prejudicam toda a humanidade, pois incitam a violência, a crueldade e a imoralidade.



Londrina, 02 de abril de 2016.
Osny Mattanó Júnior.