quarta-feira, 22 de maio de 2013

ERA UMA VEZ UM CIENTISTA MALUCO (2013) Osny Mattanó Júnior.


ERA UMA VEZ UM CIENTISTA MALUCO (2013).



OSNY MATTANÓ JÚNIOR



ERA UMA VEZ UM CIENTISTA MALUCO



22/05/2013




         Era uma vez um cientista maluco dorminhoco em seu Laboratório

         Eis que se apresentou sua estagiária Paciência Comigo e de fato já a acordá-lo

         Cientista maluco que maluquice é essa agora, o Sr. agora investiga o sono ou estava dormindo de verdade?

         De fato não concordo com coisa alguma Paciência Comigo!

         Só sei que estou interessado na vida onírica e nos processos do sono como o que antecede o sono, o estado de vigília...

         Paciência Comigo venha cá...

         Arrume o divã que eu vou dormir...

         Tudo bem Sr. está arrumado para o Sr.

         Mas porquê que o Sr. vai dormir?

         Eu quero fazer uma pesquisa introspectiva onírica

         Quero saber o que estou sonhando agora neste momento de meu trabalho, se é ou não revelador para mim e para o meu trabalho?!

         Então vai dormir...

         Passaram-se 2 horas e ele acordou agitado

         E então Sr. como é que foi  o sonho?

         Foi mal, eu não consigo me lembrar de coisa alguma.

         Me faz dormir de novo!

         E agora? Acorda!

         Como foi o sonho? Me conta?

         Sonhei com a praia, com o mar e as ondas do mar rebentando mansinho, com minha família e com a cidade da praia, foi bastante agradável, mas não tinha nada de relação com minhas pesquisas

         Sinceramente, é a 20a vez que eu pratico este experimento e não obtenho bons resultados, Paciência Comigo eu desisto e faço minhas hipóteses sobre o sono e os sonhos

         Que não devemos considerar os sonhos motivo de nossos desejos e ambições,

de nossas vontades e realizações,

nem mesmo fantasias e loucuras ou insanidades,

mas apenas como distorções produzidas por alterações cerebrais nas ondas cerebrais,

nosso cérebro fica a re-pensar  a realidade oculta em nossa memória pois não possuímos no momento em que dormimos outra realidade factual a não ser sons e sentidos corporais menos importantes do que os de quando estamos despertados num outro padrão de ondas cerebrais,

não podemos entender os sonhos nem literalmente, nem simbolicamente, nem contextualmente, nem funcionalmente,

os sonhos não tem significado, nem sentido

e este é o conceito dos sonhos segundo esta Teoria com Enfoque Contextual

onde não lemos nossos sonhos literalmente, não damos razões e nem os controlamos, vivemos a dessensibilização, somos o contexto.

Essas foram as hipóteses defendidas sobre as pesquisas desse Cientista Maluco com sua estagiária Paciência Comigo

Era uma vez um Cientista Maluco!


Osny Mattanó Júnior
Londrina, 22 de maio de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário